28 janeiro 2009
25 janeiro 2009
Vulcão do Hawai tem um irmão extraterrestre

Estima-se que em Io haja 100 vulcões em plena atividade. Dois deles foram batizados pela carioca Rosaly Lopes-Gautier com nomes em tupi: Tupan e Monan. A lua é quente por dentro porque a gravidade de Júpiter deforma sua massa, provocando atrito entre as rochas, o que gera muito calor. Ela fica a 422 000 quilômetros de Júpiter, distância menor do que a da Terra à Lua, de 480 000 quilômetros.
Hawai - Vulcão Kilauea volta a entrar em erupção.

As erupções voltaram a surpreender os cientistas, devido à potência dos jactos de magma
Alguns geólogos recolheram amostras de lava para assim analisarem melhor aquele que é um dos maiores vulcões em actividade do mundo.
"Usamos a lava como prova química para perceber como é que o magma se desenvolve no interior do vulcão e acaba por ser libertado para a superfície", assinalou o geólogo da Universidade de Hawai-Manoa, Michael Garcia.
O vulcão Kilauea entra em erupção periodicamente. Os seus rios de lava são já uma atracção para milhares de turistas do mundo inteiro.
22 janeiro 2009
Vulcão de Yellowstone elevou-se 18 cm desde 2004

Essa elevação da caldeira de Yellowstone foi constatada pelas 12 estações do sistema de posicionamento global (GPS) instaladas na região do vulcão e pelo radar especializado do sistema Envisat, da Agência Espacial Européia (ESA).
O ritmo de elevação vem sendo bem mais rápido do que o observado de 1923 até recentemente. As elevações anuais médias são da ordem de 2 cm.
Os cientistas norte-americanos, que relataram essas observações em artigo publicado pela revista Science na sua edição de 9 de novembro, acreditam que o fenómeno se deva à recarga da câmara de magma gigante situada sob o vulcão, constituída de rochas fundidas e de matéria sólida. A isso se pode acrescentar a pressão mais elevada dos fluidos hidrotérmicos.
Pesquisas anteriores haviam demonstrado que a câmara de magma de Yellowstone se localiza em profundidade entre 8 a 16 km. Ela tem a particularidade de ser alimentada de magma por um "ponto quente" localizado a mais de 600 km de profundidade. Situados na base do manto superior da crosta terrestre, os pontos quentes correspondem a uma concentração local de calor que serve de fonte à produção de rochas. Mais leves que o material circundante, estas sobem à superfície e perfuram a crosta terrestre, como um gigantesco maçarico.
No que concerne a Yellowstone, os pesquisadores sentem-se divididos quanto à forma que uma eventual erupção poderia tomar: Correntes de magma ou projecções na atmosfera? Por enquanto, as observações não constatam "sinal de erupção vulcânica ou de explosão hidrotérmica eminentes", avalia Robert Smith, sismologista e professor de geofísica na Universidade de Utah, que dirigiu o estudo publicado pela Science.
Mesmo assim, o risco é real, já que o supervulcão de Yellowstone conheceu no passado erupções gigantes, acontecidas há 2 milhões de anos, 1,3 milhão de anos e 642 mil anos. As detonações foram, respectivamente, 2,5 mil vezes, 280 vezes e mil vezes mais fortes que a devastadora erupção do Monte Saint Helens, em 1980, que causou 57 mortes e US$ 1 bilhão de prejuízo, de acordo com Robert Smith. Desde então, apenas erupções vulcânicas de menor envergadura vêm acontecendo.
O Parque de Yellowstone regista atividade sísmica moderada mas regular, com centenas de abalos a cada ano. O mais violento, com magnitude 7,5 na escala Richter, aconteceu em 1959. O calor gerado pelo magma, situado a baixa profundidade, alimenta os processos geotérmicos característicos do parque, que conta com mais de 200 gêiseres e numerosas fontes e lagos hidrotérmicos.
Para antecipar um evento que poderia ser catastrófico, o observatório vulcanológico de Yellowstone decidiu, em 2006, equipar o local com sistemas de observação e alerta mais aperfeiçoados, sob os termos de um programa que se estenderá até 2015.
Novas espécies descobertas graças ao Google Earth

"A fenomenal diversidade é impressionante", revela Jonathan Timberlake, o líder da equipa que recolheu mais de 500 amostras de plantas. Entre as centenas de espécies levadas agora para o Reino Unido, a fim de serem analisadas, constam novas descobertas biológicas: novas espécies de três borboletas, de uma víbora, de um insecto hemíptero e várias populações de plantas. Neste momento, o Jardim Botânico Real de Kew já está a trabalhar com o governo de Moçambique no sentido de proteger a área descoberta e incentivar a população local à sua preservação.
19 janeiro 2009
"Não podemos ser os únicos em 100 milhões de estrelas"

18 janeiro 2009
Estudo mostra que aumento de vírus europeu está ligado ao aquecimento local

15 janeiro 2009
Agricultores podem arrefecer o planeta se apostarem em culturas “amigas do clima”
O papel dos agricultores no xadrez do clima global poderá ganhar nova relevância se escolherem plantar culturas com benefícios climáticos. Estas variedades “amigas do clima” têm maior capacidade para reflectir a luz do Sol de volta para o espaço e poderão fazer baixar a temperatura até um grau Celsius em muitas zonas da Europa, América do Norte e Norte da Ásia, concluiu uma equipa de cientistas britânicos da Universidade de Bristol. Utilizando um modelo climático global, os cientistas concluíram que esta estratégia poderia fazer baixar até um grau Célsius as temperaturas à superfície durante o Verão e aliviar os efeitos das ondas de calor e episódios de seca. Andy Ridgwell, que coordenou o estudo publicado hoje na revista “Current Biology”, acredita mesmo que a escolha das variedades agrícolas pode traduzir-se numa redução de 20 por cento no aumento de 5 graus previsto para a Europa, América do Norte e Norte da Ásia até ao final do século. “Descobrimos que diferentes variedades da maioria das colheitas agrícolas diferem na quantidade de energia solar que reflectem de volta para o espaço”, comentou Ridgwell. “Quanto mais energia devolveres, mais baixas serão as temperaturas”. Neste momento, a temperatura média do planeta já aumentou 0,8 graus Celsius desde 1850 e a comunidade internacional está a preparar o combate contra as alterações climáticas de forma a garantir que as temperaturas médias globais não aumentem mais de dois graus Célsius, em relação a essa data. Governos e investigadores estudam formas para tentar abrandar a subida das temperaturas. A ideia deste estudo, salienta Ridgwell, tem a vantagem de ter custos baixos e, ao contrário dos biocombustíveis de primeira geração – como o milho, por exemplo -, não compete com a produção de alimentos. “Podemos continuar a plantar milho mas podemos escolher uma variedade que tenha um maior benefício climático. Não estaremos a substituir estas colheitas por algo que transformamos em energia”. Além disso, os agricultores que abraçarem a sua causa climática poderão receber créditos de carbono para os incentivar a plantar estas variedades “amigas do clima”, lembrou Ridgwell.
Público - 15.01.2009 - Helena Geraldes
Há metano em Marte no Verão, virá de bactérias subterrâneas?
