O dióxido de carbono necessário à fotossíntese entra nas folhas através de estruturas epidérmicas denominadas estomas ( do grego stoma, boca). Cada estoma é composto de duas células em forma de feijão, ricas em cloroplastos, denominadas células-guarda, as quais são circundadas por um número variável de células vizinhas epidérmicas que não tem cloroplastos.
Entre as células-guarda localiza-se um orifício regulável que permite as trocas gasosas: o ostíolo ( do latim ostiolu, pequena porta).
A abertura ou fecho do estoma depende do grau de turgescência das células guarda. Se ela absorvem água tornam-se túrgidas, o ostíolo abre. Se as células guarda perdem água, tornam-se flácidas, o ostíolo fecha. Esse comportamento deve-se à disposição estratégica das fibras de celulose nas paredes celulares das células-guarda.
Ao abrir os estomas para permitir a entrada de dióxido de carbono, a planta perde maior quantidade de água, isto é , a sua taxa de transpiração aumenta.
Transpiração é a perda de água na forma de vapor pela superfície corporal de plantas e animais. Nas plantas, mesmo com os estomas fechados, ocorre uma certa taxa de transpiração através da cutícula das folhas, denominada transpiração cuticular.
FACTORES AMBIENTAIS QUE AFECTAM A ABERTURA DOS ESTOMAS
A abertura dos estomas está dependente de vários factores, principalmente da luz, da concentração de dióxido de carbono e da quantidade de água disponível no solo.
LUZ
A maiorias das plantas abre os estomas pela manhã. Este facto permita à planta receber dióxido de carbono para a fotossíntese enquanto à luz disponível. Durante a tarde os estomas fecham gradualmente à medida que a luminosidade diminui. Se uma planta for colocada repentinamente na escuridão os estoma fecham com maior rapidez.
A acumulação de oxigénio para a respiração, no mesófilo da folha, ocorre, em geral, durante a noite. O fecho nocturno dos estomas diminui bastante a perda de água por transpiração.
CONCENTRAÇÃO DE DIÓXIDO DE CARBONO
Os estomas abrem quando a planta está sujeita a baixas concentrações de dióxido de carbono e fecham quando a quantidade desse gás aumenta. Esse comportamento pode ser compreendido como uma adaptação à fotossíntese, isto é: se o dióxido de carbono se acumular no mesófilo, isso significa, provavelmente, que o gás não está a ser utilizado na fotossíntese, devido á falta de luz, e como tal, os estomas podem fechar.
ÁGUA DO SOLO
A quantidade de água presente no solo tem uma grande influência na abertura ou fecho dos estomas. Se a planta necessitar de água do solo, os estomas fecham mesmo na presença de luz, para a fotossíntese, e com baixa concentração de dióxido de carbono no mesófilo.
O movimento das células estomáticas, quando a quantidade de água é adequada, deve-se à entrada e saída de iões potássio (K+) nas células-guarda. Na presença de luz ou sob baixa concentração de dióxido de carbono nos estomas, os iões K+ são bombeados das células adjacentes para o interior das células-guarda. O aumento da concentração desse ião provoca uma entrada de água nas células-guarda por osmose, tornando-as túrgidas e provocando a abertura do ostíolo. Na ausência de luz ou sob elevadas concentrações de dióxido de carbono, as células-guarda perdem iões K+ para as adjacentes, dando origem a uma diminuição da pressão osmótica e a uma saída de água acompanhada da sua plasmólise o que ocasiona o fecho dos ostíolos.
Durante a abertura dos estomas, sob a influência da luz, também ocorre um aumento de sacarose (obtida através da fotossíntese). Esse facto também contribui para tornar o meio hipertónico, aumentando a turgescência das células-guarda. Assim a luz actua indirectamente, através da fotossíntese, no movimento dos estomas.
Descobriu-se, recentemente, que o ácido abscísico (hormona vegetal) também influencia o fecho dos estomas. Este ácido parece ser o factor que determina o encerramento dos estomas em situações de falta de água porque se verifica que estes fecham antes das células da folha murcharem. A explicação deve-se ao facto de que quando começa a faltar água na folha, o ácido abscísico penetra nas folhas e estimula a saída de iões K+. Isto provoca a plasmólise das células-guarda e o fecho do ostíolo.
A abertura ou fecho do estoma depende do grau de turgescência das células guarda. Se ela absorvem água tornam-se túrgidas, o ostíolo abre. Se as células guarda perdem água, tornam-se flácidas, o ostíolo fecha. Esse comportamento deve-se à disposição estratégica das fibras de celulose nas paredes celulares das células-guarda.
Ao abrir os estomas para permitir a entrada de dióxido de carbono, a planta perde maior quantidade de água, isto é , a sua taxa de transpiração aumenta.
Transpiração é a perda de água na forma de vapor pela superfície corporal de plantas e animais. Nas plantas, mesmo com os estomas fechados, ocorre uma certa taxa de transpiração através da cutícula das folhas, denominada transpiração cuticular.
FACTORES AMBIENTAIS QUE AFECTAM A ABERTURA DOS ESTOMAS
A abertura dos estomas está dependente de vários factores, principalmente da luz, da concentração de dióxido de carbono e da quantidade de água disponível no solo.
LUZ
A maiorias das plantas abre os estomas pela manhã. Este facto permita à planta receber dióxido de carbono para a fotossíntese enquanto à luz disponível. Durante a tarde os estomas fecham gradualmente à medida que a luminosidade diminui. Se uma planta for colocada repentinamente na escuridão os estoma fecham com maior rapidez.
A acumulação de oxigénio para a respiração, no mesófilo da folha, ocorre, em geral, durante a noite. O fecho nocturno dos estomas diminui bastante a perda de água por transpiração.
CONCENTRAÇÃO DE DIÓXIDO DE CARBONO
Os estomas abrem quando a planta está sujeita a baixas concentrações de dióxido de carbono e fecham quando a quantidade desse gás aumenta. Esse comportamento pode ser compreendido como uma adaptação à fotossíntese, isto é: se o dióxido de carbono se acumular no mesófilo, isso significa, provavelmente, que o gás não está a ser utilizado na fotossíntese, devido á falta de luz, e como tal, os estomas podem fechar.
ÁGUA DO SOLO
A quantidade de água presente no solo tem uma grande influência na abertura ou fecho dos estomas. Se a planta necessitar de água do solo, os estomas fecham mesmo na presença de luz, para a fotossíntese, e com baixa concentração de dióxido de carbono no mesófilo.
O movimento das células estomáticas, quando a quantidade de água é adequada, deve-se à entrada e saída de iões potássio (K+) nas células-guarda. Na presença de luz ou sob baixa concentração de dióxido de carbono nos estomas, os iões K+ são bombeados das células adjacentes para o interior das células-guarda. O aumento da concentração desse ião provoca uma entrada de água nas células-guarda por osmose, tornando-as túrgidas e provocando a abertura do ostíolo. Na ausência de luz ou sob elevadas concentrações de dióxido de carbono, as células-guarda perdem iões K+ para as adjacentes, dando origem a uma diminuição da pressão osmótica e a uma saída de água acompanhada da sua plasmólise o que ocasiona o fecho dos ostíolos.
Durante a abertura dos estomas, sob a influência da luz, também ocorre um aumento de sacarose (obtida através da fotossíntese). Esse facto também contribui para tornar o meio hipertónico, aumentando a turgescência das células-guarda. Assim a luz actua indirectamente, através da fotossíntese, no movimento dos estomas.
Descobriu-se, recentemente, que o ácido abscísico (hormona vegetal) também influencia o fecho dos estomas. Este ácido parece ser o factor que determina o encerramento dos estomas em situações de falta de água porque se verifica que estes fecham antes das células da folha murcharem. A explicação deve-se ao facto de que quando começa a faltar água na folha, o ácido abscísico penetra nas folhas e estimula a saída de iões K+. Isto provoca a plasmólise das células-guarda e o fecho do ostíolo.
Adaptado de AMABIS E MARTHO
1 comentário:
gostei da matéria sobre os estomas foi, muito erequicedor.
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