As auxinas são produzidas na extremidade dos caules jovens ou adultos de diversas plantas, assim como em sementes, folhas jovens, flores e frutos. partir dos locais de síntese as auxinas deslocam-se lentamente, aproximadamente 1 cm por hora, pelas células do parênquima existentes no floema, sempre para baixo em direcção à base dos caules, folhas e extremidades das raízes.
Um dos principais efeitos das auxinas é provocar o alongamento de células recém formadas a partir de meristemas, provocando o crescimento de caules e raízes.
O efeito das auxinas depende da sua concentração na planta; em determinadas concentrações esta hormona provoca o crescimento máximo das células, porém, em concentrações muito elevadas inibem o crescmento celular.
O efeito das auxinas depende da sua concentração na planta; em determinadas concentrações esta hormona provoca o crescimento máximo das células, porém, em concentrações muito elevadas inibem o crescmento celular.
A sensibilidade das células às auxinas varia em função dos diferentes órgãos da planta. O caule, por exemplo, é menos sensível do que a raiz. Daí, uma dada concentração de auxinas que promove um crecimento óptimo no caule pode ter um forte efeito inibidor na raiz. Por outro lado, concentrações desta hormona óptimas para o crescimento da raiz podem ser muito pequenas para produzir efeitos no caule.
As auxinas também participam na formação de frutos porque as sementes em desenvolvimento ao libertarem esta hormona promovem o desenvolvimento dos ovários. Por isso se a fecundação não ocorrer o fruto não se desenvolve. Em certas espécies de plantas ao serem aplicadas auxinas no ovário estes desenvolvem um fruto mesmo sem ocorrer fecundação. Este procedimento tem sido utilizado para a produção comercial de frutos partenocárpicos ( do grego parthenos, virgem) apreciados por não apresentarem sementes. No caso de alguns frutos partenocárpicos naturais, como é o caso da banana, do limão-taiti e da laranja da baía os ovários produzem a auxina suficiente para estimular o crescimento do fruto sem a formação de sementes.
DOMINÂNCIA APICAL
As auxinas produzidas pelo meristema apical do caule exercem uma forte inibição sobre as gemas laterais, mantendo-as em estado de dormência. Essa inibição, conhecida como dominância apical, pode ser percebida quando se remove a extremidade de um ramo, eliminando o efeito inibidor da gema apical. As gemas laterais nas axilas das folhas entram logo em desenvolvimento, produzindo ramos laterais. Se a gema apical for cortada mas aplicado, na zona de corte, de seguida auxinas as gemas laterais continuam sem crescer, evidenciando a capacidade inibidora desta hormona. A técnica de poda consiste em eliminar as gemas apicais para estimular o crescimento dos ramos laterais.
ABSCISÃO
As auxinas tambem estão em relação com a queda de folhas, flores e frutos. Este fenómemo chama-se abscisão e resulta de de alterações químicas e estruturais que ocorrem perto da base do pecíolo. Ao envelhecer, ou por dano, folhas, flores e frutos produzem cada vez menos auxina, cuja presença evita a abscisão.
Adaptado de Martho e Amabis
4 comentários:
maravilhoso adorei me salvou encontrei o site por acaso ele è completo achei varias coisas nele obrigada
Parabéns pelo seu blog, ou "blogue" como chamam aí em Portugal.
O nosso português difere muito pouco, ainda bem, compreendi
todo seu texto com meu português Brasileiro. Me ajudou muito
para a prova de amanhã! :) Obrigada!
Muito boa publicação, ajudou imenso.
Muito obrigado!
Muito bom! Obrigada
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