29 novembro 2009

Reprodução sexuada




















A reprodução sexuada é o processo pelo qual ocorre a fusão de duas células gaméticas, com junção de seus núcleos (cariogamia ou anfimixia  ), produzindo descendências variadas. Com excepção dos vírus, todos os demais seres vivos utilizam essa via reprodutiva para a perpetuação da espécie. Por esse processo, chamado de fecundação ou fertilização, os gâmetas (células haplóides), de uma dada espécie fundem-se para originar uma célula diplóide, denominada ovo ou zigoto. Durante a fusão, os núcleos gaméticos unem-se, ocorrendo uma mistura do seu conteúdo cromossómico, antes armazenado no interior de cada um. Portanto, esse mecanismo consiste na partilha de material genético, cedido por dois organismos filogeneticamente semelhantes, entrecruzando-se através de células reprodutivas, formando um novo indivíduo. Os gâmetas são formados por meio de uma divisão meiótica, e classificados quanto à forma, tamanho e actividade. Em algumas espécies são indiferenciados, ou seja, isogâmicos, assemelhando-se independente do género. Porém, a maioria das espécies possui gâmetas heterogâmicos (anisogamia), diferenciados por aspectos morfológicos, dimensionais e mobilidade. Nos animais, por exemplo, na espécie humana, os espermatozóides (gâmeta masculino) são células pequenas e móveis, enquanto o óvulo (gâmeta feminino) é uma célula grande e sem mobilidade própria. Os organismos com reprodução sexuada podem receber as seguintes denominações de acordo com a complexidade da estrutura reprodutiva: Organismos Dióicos → aqueles que apresentam sexos separados conforme o gênero (macho e fêmea); Organismos Monóicos → aqueles que possuem os dois sexos, o masculino e o feminino e conseqüentemente produzem os dois tipos de gâmetas (hermafroditas). Alguns indivíduos monóicos reproduzem-se por fecundação cruzada, nesse caso propiciando variabilidade genética (com maior frequência nas plantas, e alguma animais, como é o caso da minhoca). Noutras (por vezes em plantas) ocorre a autofecundação como artifício reprodutivo, uma forma evolutivamente prejudicial à espécie por impedir o fluxo génico entre os indivíduos de uma dada população.
Adaptado de http://www.brasilescola.com

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