16 março 2009

Vasos condutores de seivas

As seivas são líquidos que preenchem os espaços internos da planta, deslocando-se no interior da mesma por translocação (mudança de um local para outro). As seivas podem ser classificadas em duas categorias: Seiva bruta e seiva elaborada.
A seiva bruta é uma solução de água com nutrientes minerais obtidos do ambiente, através das raízes, a qual é transportada até as folhas através de um tecido formado por vasos, o xilema. Ao chegar às folhas, a água da seiva bruta é utilizada na produção de uma nova solução que contém açúcares produzidos na fotossíntese e outros componentes orgânicos, a seiva elaborada. Esta última é enviada, de novo, a todas as partes da planta, alimentando as suas células, através de outro tecido vascular, o floema.

O lenho ou xilema é constituído por quatro tipos distintos de células:
Elementos de vaso, tracóides, fibras (sustentação) lenhosas e parênquima (reserva) lenhoso Todas estas células estão mortas com excepção do parênquima.
É nos elementos de vaso (maior calibre) e tracóides (menor calibre) que decorre a circulação de seiva bruta, daí estas células terem uma forma tubular, estando dispostas em colunas. A morte das células do xilema decorre da deposição de uma substância endurecedora, a lignina.


O liber ou floema é um tecido que possui, também quatro tipos de células:
Células dos tubos crivosos, células companhia, fibras liberinas e parênquima liberino. Todas estas células estão vivas, com excepção as fibras liberinas.
Os tubos crivosos, condutores de seiva elaborada, são células tubulares desprovidas de núcleo e vacúolo contendo nas suas extremidades uma placa crivosa. As células companheiras são nucleadas e não actuam directamente na condução de seiva, mas sustentam a produção de substâncias essenciais ao metabolismo dos tubos crivosos, mantendo-os vivos.

XILEMA -  FLOEMA

Adaptado de Passeiweb

1 comentário:

Abigail disse...
Este comentário foi removido pelo autor.