O nosso Sistema Solar conta com quatro sistemas de planetas do tipo gigante: Júpiter, Saturno, Úrano e Neptuno. Podemos dizer que cada sistema é composto por quatro elementos: (1) o planeta em si, com a sua atmosfera densa, (2) os satélites, mundos diversíssimos, (3) os anéis, todos têm, e (4) as magnetosferas. Os gigantes têm atmosferas muito extensas, compostas principalmente pelo elemento mais leve que existe no universo: o hidrogénio, não na sua forma atómica (H), mas na sua forma molecular (H2). A seguir ao hidrogénio vem o hélio (He), seguido por metano (CH4), e outras espécies em quantidades muito baixas. No entanto, estas espécies, chamadas espécies menores, são de grande importância para a química, física e meteorologia das atmosferas. Elas contam também uma parte da história da formação e evolução dos planetas.
É a luz do Sol reflectida pelas nuvens e dispersada pelas moléculas na atmosfera que se vê quando se olha para um planeta gigante. Continuamos a não saber com certeza a composição destas nuvens, embora existam cada vez mais observações e modelos que ajudam a resolver esta questão. As nuvens, pela sua distribuição, mostram os movimentos de ar na atmosfera, tal como acontece na atmosfera terrestre.Todos os planetas gigantes têm anéis, mais ou menos desenvolvidos. Saturno é sem dúvida o grande Senhor nesse aspecto. Os anéis são compostos por muitos calhaus com tamanhos entre metros e quilómetros, que orbitam o planeta. Visto de longe, parecem formar um disco: o anel. É provável que sejam o entulho da formação dos planetas gigantes e dos seus satélites.
Satélites têm os planetas gigantes em abundância: várias dezenas cada um! São mundos distintos, com as mais diversas paisagens imagináveis e inimagináveis! Alguns deles são de tal tamanho que, se orbitassem o Sol directamente, teriam sido contados entre os (agora oito) planetas principais do Sistema Solar.
Todos os planetas gigantes também têm uma magnetosfera potente. São o resultado de processos nos interiores dos planetas. As magnetosferas interagem com o vento solar, uma corrente constante de partículas electricamente carregadas e neutras. Causam auroras nos polos magnéticos das atmosferas dos planetas gigantes. Tambem interagem com os seus satélites, arrastando material electricamente carregado das suas superfícies. Júpiter é o primeiro planeta gigante a partir do Sol, o maior e o de massa mais elevada de todos. As observações feitas deste planeta desde que Galileo Galilei apontou a sua luneta para ele, em 1610, mostraram como a sua atmosfera é dinâmica e rica em fenómenos meteorológicos. Júpiter tem quatro satélites grandes. Até aos anos 80 eram apenas pontinhos, mas depois das sondas Voyager 1 e 2 terem passado em 1979 e 1980, revelaram-se como mundos extraordinários.
Todos os planetas gigantes também têm uma magnetosfera potente. São o resultado de processos nos interiores dos planetas. As magnetosferas interagem com o vento solar, uma corrente constante de partículas electricamente carregadas e neutras. Causam auroras nos polos magnéticos das atmosferas dos planetas gigantes. Tambem interagem com os seus satélites, arrastando material electricamente carregado das suas superfícies. Júpiter é o primeiro planeta gigante a partir do Sol, o maior e o de massa mais elevada de todos. As observações feitas deste planeta desde que Galileo Galilei apontou a sua luneta para ele, em 1610, mostraram como a sua atmosfera é dinâmica e rica em fenómenos meteorológicos. Júpiter tem quatro satélites grandes. Até aos anos 80 eram apenas pontinhos, mas depois das sondas Voyager 1 e 2 terem passado em 1979 e 1980, revelaram-se como mundos extraordinários.
Portaldoastrónomo -Maarten Roos-Serote
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